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INTERSTELLA 5555 - THE 5TORY OF THE 5ECRET 5TAR 5YSTEM (parte 2)

Curiosidades sobre o filme de Daft Punk e a polêmica dos samples aplicados nas músicas do álbum que deu origem ao filme.

Dando continuidade aos assuntos relacionados à trama relatada no filme, gradualmente adentraremos na apresentação dos samples das músicas como prometido.

Lembram - se que dissemos que esta magnifica obra, hipoteticamente era uma forma de criticar o mundo da indústria da música, pois bem, o buraco negro vai muito muito muito mais além do que você imagina ou de nosso sistema planetário, se esta acreditando que o nome escolhido de Interstella 5555: The 5tory of the 5ecret 5tar 5ystem só é devido porque nossos personagens principais vivem num planeta localizado em outro sistema solar.

O nome "Secret Star System" faz alusão à expressão de uma pratica adotada pela indústria cinematográfica de Hollywood onde faziam com que certos atores e atrizes assinassem contratos extremamente longos e dessa forma engessando senão em alguns casos congelando a carreira desses atores e atrizes.

Pra se ter ideia, nem mesmo poderiam ter o direito de escolha sobre qual tipo de personagem ou de filme iriam ter papéis e atuações estendendo e gerando até conflitos e problemas de imagens. Felizmente para os interpretes artísticos e não tão bom assim para a indústria cinematográfica, houve a proibição da prática desta modalidade de contratos.

Especula-se que esse criterioso método de contratações vigorou por aproximadamente 40 anos, tendo por sua maioria uma conotação bem ditadora sem saber ao certo quantos atores e atrizes foram afetados positivamente ou negativamente.

Agora que compreendemos melhor esta sacada incrivelmente implícita do duplo sentido ao título do filme, podemos relacionar mais algumas menções e referências abordadas já que na publicação anterior tentamos ao máximo não fazer spoiler a todos que ainda não haviam conferido o filme, por isso atenção, pois daqui em diante, haverá alguns.

Os personagens integrantes de Crescendolls: Baryl (bateria – 20 anos), Stela (baixo – 24 anos), Octave (vocal – 32 anos), Arpegius (guitarra – 27 anos).

A primeira faixa apresentada no filme “One more time” tem a voz emprestada de um Dj de Nova Jersey que iniciou sua carreira nos anos 90 chamado Anthony Wayne Moore, mas conhecido como Dj Romanthony, que faleceu por motivos de complicações de sua saúde (1967 – 2013) e também emprestou sua voz na faixa ‘Too long’. Tudo começa com nós, humanos, cometendo um sequestro. Sim, soldados humanos cometendo um ato criminal contra outra espécie. Qualquer semelhança é mera coincidência (?). A narração dos acontecimentos é totalmente coerente com as músicas, onde é possível perceber que cada som, ora mais leve oras mais sombrio, capta a atmosfera de cada momento da história dos personagens. Com essa perfeição a extinta Fox Kids também disponibilizou aos telespectadores a aparição do trajeto percorrido pelos Crescendolls, que é o nome que foi dado a banda. Onde além das tantas outras parcerias a até resultou na inclusão customizada do jogo de vídeo game ‘Gitar Hero III (2007) e anos depois até mesmo o duo Daft Punk entrou pra franquia do jogo ‘Dj Hero’.

A tal alusão ao título é claramente visualizada no decorrer do filme, onde almeja-se o controle das paradas musicais, igualmente como a indústria de ‘Hollywood’ que manipulou os atores e atrizes conforme seus interesses, e como o vilão do filme ‘Earl Drakwood’ também o faz. O momento de tal sucesso do plano do vilão se daria numa determinada cerimônia terrestre chamada de Grammy e é ai que Daft Punk, os pais deste marco entram em cena, concorrendo a premiação do festival juntamente das bandas ‘Black Birds’, ‘Trilogy’ e os até então camuflados terrestres da banda ‘Crescendolls’.

Em referência ao Japão e a França nota – se um jogo de futebol entre ambas as seleções dos respectivos países durante a faixa ‘Short Circuit’. Temos uma trágica mais heroica morte no filme e novamente salientamos os encaixes harmônicos entre as músicas e o filme só que principalmente com 'Nightvision', 'Voyager' e 'Veridis Quo'. O filme recebeu 86% de aprovação de críticos e a marca de 95% de aprovação da audiência e público geral de acordo com o site Rotten Tomatoes e termina deixando no ar se realmente tudo isso aconteceu de verdade ou se foi somente fruto da imaginação de uma criança que dorme ao se esgotar de tanto brincar.



Não é a toa, que ao unificar as belíssimas canções e uma esplendida produção visual a repercussão veio rapidamente, mas com ela, vieram supostas acusações quanto a base dos samples utilizados pelo duo francês na elaboração das faixas contidas no álbum ‘Discovery’ que é o álbum de origem das tracks. Só que antes dessa listagem, gostaríamos que dessem uma boa olhada num projeto da organização Art Libre baseado nos fundamentos replicados pela Baixa Cultura / Copyleft onde pregam as seguintes definições:

Obra: significa tanto a obra inicial, quanto as subsequentes ou a obra comum, como definidas a seguir:

Obra comum: significa uma obra composta da obra inicial e de todas as subsequentes contribuições à ela (originais e cópias). O autor inicial é o que, por escolher esta licença, define as condições sob as quais cada contribuição é feita.

Obra inicial: significa o trabalho criado pelo iniciador da obra comum (como definida acima), cujas cópias podem ser modificadas por quem desejar.

Obras subsequentes: significa as contribuições feitas por autores que participam na evolução da obra comum exercitando seus direitos de reproduzir, distribuir e modificar que são permitidas pela licença.

Originais (obras fonte ou recursos) significa todas as cópias da obra inicial ou das obras subsequentes, datadas e usadas por seus autores como referências para quaisquer atualizações, interpretações, cópias ou reproduções subsequentes. Cópia: significa qualquer reprodução de um original como definido por esta licença. “Arte Livre, é conceder permissão para copiar, distribuir e transformar livremente a obra em matéria de direitos do autor. Longe de ignorar esses direitos, a licença da Arte Livre reconhece e protege-los. Ele reformula o exercício permitindo que todos possam fazer um uso criativo dos produtos da mente, independentemente do seu sexo e forma de expressão. [...] Esta é a razão essencial para a Licença da Arte Livre: promover e proteger a mente de acordo com os princípios do copyleft: a liberdade para usar, copiar, distribuição, processamento e proibição de apropriação exclusiva.” A abordagem desse conteúdo consiste na liberação da informação, na expansão do conhecimento e não em sua limitação, porém, logicamente, cabendo os direitos aos responsáveis só que de forma mais eclética. Estamos propondo que assimilem a apresentação deste artigo com olhos livre de conceitos e pré-conceitos mecânicos e que pelo menos tentem passar a ver tudo em uma existência mais orgânica, recordando que estamos por mais de dois mil anos neste planeta e que entre parênteses, sem a cópia, fecha parênteses, não teríamos hoje muito dos benefícios e-ou confortos tidos como essenciais proporcionados à vida do ser humano.

Assim seja, são diversas fontes, blogs e canais de mídia que divulgaram a suposta informação do que Daft Punk sampleou ou não conforme demonstra este vídeo:

O Vídeo ilustra que:

Eddie Johns - More Spell on You foi sampleada em One More Time Sister Sledge – Il Maquillage Lady foi sampleada em Aerodynamic George Duke – I Love You More foi sampleada em Digital Love* Edwin Birdsong – Cola Bottle Baby foi sampleada em Harder, Better, Faster, Stronger* Little Anthony and the Imperials – Can you Imagine foi sampleada em Crescendolls* Barry Manilow – Who’s Been Sleeping in My Bed foi sampleada em Superheroes* Tavares – Break Down for Love foi sampleada em High Life Surface - Falling in Love foi sampleada em Face to Face Electric Light Orchestra – “Evil Woman” foi sampleada em Face to Face Royse Roice / Vernom Burch – First Come, First Serve foi sampleada em Too Long Ainda corre por ai o boato de que: 10cc – I’m Not in Love de 1975 também foi supostamente sampleada em Nightvision

Oliver Cheatham – Get Down Saturday Night de 1983 também foi supostamente sampleada em Voyager Cerrone – Supernature de 1977 também foi supostamente sampleada em Veridis Quo

Loggins & Messina – House at Pooh Corner de 1972 também foi supostamente sampleada em Face to Face Maze feat. Frankie Beverly – Running Way de 1981 também foi supostamente sampleada em Too Long

* Só acrescentando que no encarte, foram creditadas:

George Duke – I Love You More em Digital Love Edwin Birdsong – Cola Bottle Baby em Harder, Better, Faster, Stronger Little Anthony and the Imperials – Can you Imagine em Crescendolls Barry Manilow – Who’s Been Sleeping in My Bed em Superheroes Certas bases foram mantidas, certas foram alteradas, certos samples foram totalmente desconstruídos, outros só em partes e até mesmo alguns loops infinitos foram trabalhados. Ao fazer buscas e pesquisas pela internet, será demasiada a quantidade de resultados apresentando estas e muitas outras músicas supostamente sampleadas pelo Daft Punk.

Já dissemos antes e assim estamos encarando o propósito das publicações, que estimule e motive com eficiência e eficácia, contribuindo na sua formação de opinião, mediante o acesso as informações e lembramos que não estamos acusando ou fazendo apologia a nenhum tipo de rótulo e que estamos simplesmente oferecendo a apuração das informações e que tomem suas próprias conclusões. Na sequencia dessa linha de raciocínio adiantamos para que não percam a próxima publicação, que ilustrará uma nova visão sobre como enfrentar as diretrizes das obras literárias, musicais e culturais do campo autoral por meio de um documentário que vai enriquecer sua mente reformulando certos moldes e padrões emplacados pela sociedade até então.

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